O QUE SÃO OS ZOMES?
É uma estrutura autoportante, ou seja, sem a necessidade de colunas para suportá-lo, e de grande eficiência aerodinâmica. Ao contrário dos domos ou das cúpulas geodésicas, os zomes são baseados em losangos em vez de triângulos e, em vez de formar uma hemisfério arredondado sua terminação no topo é pontiaguda.
Possuem mais parâmetros configuráveis que os domos geodésicos, permitindo escolher, além do tamanho, o número de losangos por linha, número de níveis e ângulo dos losangos. Com tudo isto, podemos escolher entre estruturas mais ou menos pontiagudas, ou entre formas mais curvas ou mais poligonais.
A palavra "Zome" foi cunhada em 1968 por Steve Baer Durkee (agora conhecido como Nooruddeen Durkee), um engenheiro norte-americano que codificou matematicamente esta geometria na década de 1960. O nome é uma combinação das palavras ZOnoedro* + doME** = ZOME.
Seu desenvolvimento foi influenciado pelo trabalho de Buckminster Fuller, famoso Designer também norte-americano, com os Domos Geodésicos.
*Zonoedro: classe de poliedros convexos com propriedades de simetria particulares. Todas as suas faces são paralelogramos. o zonoedro mais popular é o cubo. Foi foi originalmente definido e estudado por Evgraf Fedorov , um cristalógrafo russo .
**Dome: Domo em inglês
Os zomes são estruturas geométricas peculiares, compostas por losangos dispostos em forma de dupla espiral, cuja trama está em ressonância com a geometria sagrada e as formas biodinâmicas, pois essas formas têm o poder de manifestar as forças da vida com uma intensidade incomum.
Há pesquisas, que sugerem que essas estruturas geram fenômenos de ressonância capazes de modificar a qualidade vibratória do ambiente, favorecendo práticas terapêuticas e holísticas, assim como favorecendo a regeneração e a cura, produzindo uma modificação do campo energético local que resulta sobretudo numa concentração e amplificação das forças da vida, uma energia muito próxima daquela que se pode sentir em certos lugares sagrados.
Sua ressonância cria um ambiente maravilhoso para trabalhos de criação artística e terapêuticas, assim como suas qualidades acústicas são particularmente bem adaptadas ao trabalho em grupo, bem como à prática do canto e do uso de instrumentos harmônicos.
Os Zomes, pelo seu simbolismo, são uma das representações de uma nova consciência que está se manifestando na humanidade. É provável que se multipliquem cada vez mais nos próximos anos e que constituam um ramo da futura arquitetura de nossa civilização.
Steve Baer, nascido em Los Angeles, EUA, no ano de 1938, é um engenheiro e inventor visionário e um grande designer residencial.
É o pioneiro no desenvolvimento dos Zomes e também dos sistemas de captação solar passiva.
No início da contracultura americana (anos 60), interessou-se pelas possibilidades de construir estruturas inovadoras com tecnologia que não necessariamente degradasse ou complicasse a vida das pessoas.
Os primeiros Zomes foram realizados em Drop City em que o material da estrutura e cobertura muitas vezes consistia em lataria de carros velhos comprados por centavos de dólar em ferros-velhos.
Autor do célebre e esgotado “ Dome Cookbook” , publicado em 1968, e arquiteto da primeira comuna rural hippie Drop City, Steve Baer fundou a Zomeworks em Albuquerque, Novo México, uma empresa especializada em Zomes inicialmente e depois em produtos energia solar passiva.
O arquiteto e urbanista Bruno Taut projetou o "Pavilhão de Vidro" para a indústria vidreira alemã durante a exposição Colônia Werkbund em 1914 e ganhou reconhecimento internacional pela primeira vez.
Steve Baer construiu os primeiros edifícios residenciais com geometrias incomuns, os chamando a partir daí de "Zomes".
Alguns dos primeiros experimentos foram conduzidos em colaboração com membros da comunidade Drop City, a primeira (e histórica) comunidade alternativa dos EUA dos anos 60, que era feita de Domos.
O "pai dos Zomes", Steve Baer, construiu em 1971, no Novo México, EUA, sua residência com 11 Zomes conectados com um sistema avançado de enegia solar passiva.
Em 2001, os arquitetos Shuttleworth & Foster projetaram o arranha-céu "30 St. Mary Axe", também chamado de Gherkin, baseado em losangos dispostos em espiral, provavelmente o edifício mais conhecido com uma estrutura zonoedro.
Rob Bell é um artista, designer e engenheiro de San Francisco. Depois de mais de uma década trabalhando como engenheiro de software profissional, Rob fundou a Zomadic , uma empresa de design/construção que se concentra no uso criativo da tecnologia CNC. Seus projetos mais famosos são Zomes artísticos desmontáveis de design e beleza incrível.
Você pode comprar esses modelos em forma de kits de autoconstrução ou construí-los você mesmo, aprendendo conosco em nossos cursos presenciais ou online.
Os cursos propostos permitem que cada participante integre e interaja com a geometria dessas formas e aprenda a criá-las com diversos materiais e métodos.
Além dos aspectos técnicos e artísticos, esses cursos oferecem a possibilidade de vivenciar um processo de transformação interior, descobrindo a interação entre som e forma e vivenciando a dinâmica dos zomes.
Os Zomes possuem padrões geométricos responsáveis pela criação de suas forma características - sendo que os losangos equiláteros representam as suas células ou unidades básicas, que são unidas em dupla espiral, terminando em um topo pontiagudo. Para se transformar em um domo, a estrutura é fracionada em algum nível, que tem seu losango dividido ao meio, gerando na base da estrutura um anel de triângulos isósceles.
TIPOS DE ZOMES
Os zomes poliédricos são formados por losangos e triângulos.
Caracterizado pela união linhas retas. São Zomes mais resistentes e mais fáceis de serem calculados, fabricados e montados, portanto os mais usados no mundo.
Os Zomes femininos são formados por curvas em espirais, que partem da base e se encontram todas no topo.
Podem ser feitos com ripas de madeira, bambu ou tubos e chapas metálicas.
CONCEITOS BÁSICOS
São uma classe de poliedros convexos onde todas as faces são paralelogramos.
Os Zonoedros foram originalmente definidos e estudados por Evgraf Fedorov , um cristalógrafo russo.
O zonoedro mais popular é o cubo.
O ângulo da forma se refere ao ângulo de inclinação das arestas das extremidades do zome em relação a um eixo vertical. Aextremidade também é chamada de "coroa".
O mais comum são Zomes com ângulos da forma entre 40° e 50°, mas é possível "achatar" ou "afunilar" a estrutura no projeto se assim quisermos, alterando consequentemente a altura da estrutura.
O número de ordem refere-se ao número de subdivisões que o Zome terá (conceito similar às frequências dos domos geodésicos).
Quanto maior o número de ordem, mais faces o Zome terá, sendo este conceito também chamado de número de "pétalas" ou "diamantes", já que a estrutura é formada por losangos.
Quanto maior o número de pétalas mais bela e complexa a estrutura se tornará.
A maneira mais fácil de ver o número de ordem é contar quantos losangos há na ponta do Zome ou quantos lados ele tem na base.
É possível escolher em qual altura vamos fracionar o zonoedro horizontalmente, para que ele se transforme em um Domo (o Zome propriamente dito). Este processo ocorre se dividindo o losango da base ao meio, gerando triângulos na base do Zome. .
Se por exemplo vou determinar que meu Zome terá o número de ordem = 8, ele terá 8 níveis possíveis, sendo que para se fazer um Domo se fraciona geralmente na metade ou próximo dela, ou seja, no nível 4 ou 5.
" A energia vibracional das formas naturais ou artificiais com suas direções, frequências e amplitudes é transmitida por ressonância para objetos e estruturas vivas que entram em seu campo de formas. Essas formas específicas são encontradas tanto em fenômenos naturais (galáxias, tornados, cristais) quanto em realizações humanas (espirais, pirâmides, cúpulas) .” E. GUILLE
Esse tipo de desenho gera uma ressonância energética incomum, encontrada apenas na fusão da arte sacra e da geometria simbólica. Essa aplicação do conhecimento das relações formais e simbólicas permite que as forças da vida se manifestem com tal intensidade que o Zome ressoa com múltiplos planos de consciência. Isso se reflete em particular por um aumento na taxa vibratória dentro e fora do Zome, notado por com sensibilidade e intuição mais apuradas, assim como por pessoas com instrumentos capazes de medi-la, como radiestesistas e geobiólogos.
O Zome oferece um ambiente de vida inovador, e energeticamente interessante graças ao poder vibratório que esta forma liberta. A energia circula de forma toroidal e se conecta com o cosmos graças à elevação da estrutura que aponta para o céu.
A circularidade da cúpula e a ausência de ângulos retos a tornam um lugar espaçoso, acolhedor, envolvente e expansivo. A grande diversidade de disposição destes volumes permite avançar para um local único, encantador e muito personalizável.
Podemos notar que geometrias similares são comumente usadas como coroas da arquitetura sagrada em muitas tradições: no coração de catedrais, mesquitas, monumentos russos, templos asiáticos, chineses, budistas. etc.
A energia toroidal do zome é uma das características mais fascinantes desse conceito geométrico. O torus é uma forma geométrica tridimensional que se assemelha a uma rosquinha. Ele possui um orifício central, que é chamado de vórtice interno, e uma superfície externa, que é chamada de vórtice externo. A energia circula ao longo da superfície do torus, criando um movimento em espiral que flui em direção ao vórtice interno e retorna ao vórtice externo.
A energia toroidal do zome se baseia nesse princípio do torus e é capaz de criar um campo vibracional poderoso e harmônico. Esse campo pode ajudar a equilibrar as energias do ambiente e das pessoas que estão nele, promovendo a saúde física, emocional e espiritual.
O torus é uma forma presente em muitos aspectos da natureza, como no formato do campo magnético da Terra, nos anéis de Saturno e nas correntes oceânicas. Essa forma também é encontrada em algumas culturas antigas, que a consideravam sagrada e utilizavam em práticas espirituais e de cura.
Em resumo, a energia toroidal do zome é uma representação da energia em constante movimento, que circula e se renova. É uma ferramenta poderosa para promover o equilíbrio e a harmonia em todos os níveis da existência.
PROPRIEDADES HOLÍSTICAS DOS ZOMES
por Yann Lipnick
Yann Lipnick é um respeitado pesquisador e terapeuta francês que se dedica a décadas ao estudo aprofundado das propriedades holísticas e terapêuticas dos Zomes. Segue abaixo um compilado realizado por ele dessas incríveis propriedades desses Domos.
O zome permite regenerar, energizar produtos, bebidas e preparações medicinais,
bem como água para regar as plantas. O efeito será ainda mais importante se os produtos forem
colocados no centro.
Os zomes expressam pelos números que os regem, relações simbólicas,
numerológicas e rítmicas. A sua presença num lugar santifica e dinamiza o espaço, promovendo assim
a unidade e coesão da própria essência do mundo vivo.
Permite aumentar nossa frequência por efeito de ressonância. A estrutura zome
nos oferece a oportunidade de experimentar uma mudança dimensional harmonizando e ajustando
toda a nossa estrutura celular para planos vibracionais mais elevados.
Os zomes são formas terapêuticas individuais e planetárias, constituem um elo no
novo quadro energético. Essas formas estão ligadas pela presença do campo morfogenético que
elas criam. Eles influenciam a evolução da consciência coletiva.
Zomes são reveladores do que realmente somos. Ao elevar nossa frequência
vibracional, eles nos permitem um alinhamento que favorece a introspecção, e uma visão mais
clara do que devemos fazer para evoluir.
É possível programar um zome através de um cristal
que é colocado no centro, ou diretamente programando o zome. O zome amplifica o processo criativo
através do pensamento. Sua intenção é transportada e amplificada pela forma.
Além dos muitos usos que são objeto de nossa pesquisa, os zomes são formas de beleza fascinante que emanam uma profundidade e mistério metafísico. Seus desenhos inspirados em relações simbólicas fazem delas mandalas tridimensionais que constituem um suporte para a reflexão espiritual sobre a qual o olhar se compraz em repousar. Como esbeltas esculturas de vidro que alcançam o céu, elas nos convidam a elevar nossos pensamentos e nos mergulhar em um sentimento de harmonia...
Podem ser utilizados como chalés, estufas, pérgolas, viveiros, oficinas, atelieres, palco de espetáculos, salas terapêuticas ou mesmo estruturas de eventos, escritórios, quartos, esculturas, etc... a imaginação é o limite!
As cúpula são uma das estruturas mais rápidas de se fabricarem que existem, sendo que em sua fabricação gera-se uma quantidade muito pequena de resíduos e quando desmontada ocupa pouquíssimo espaço, sendo muito fácil transportá-la.
Possuem a capacidade de se construir o maior vão livre possível com a menor quantidade de material.
Uma das grandes vantagens dos domos é que eles não possuem obstáculos internos, que poderiam atrapalhar a circulação e visibilidade interna.
É possível comprar a estrutura desmontada e receber as instruções para você mesmo montá-la em seu espaço, de forma segura e eficiente.
Precisam de pouca cimentação, e uma fundação mais simples, reduzindo custos no início das construções. Sua área de superfície da estrutura é reduzida requer menos materiais de construção.
Devido a seu formato esférico, independente de onde esteja o sol, ela consegue captar o calor de forma extremamente eficiente.
Sua estrutura é de uma incrível e encantadora beleza, gerando padrões geométricos esteticamente belos.
Com poucos equipamentos e adequada instrução é possível fabricar suas peças em espaços reduzidos.
As cúpulas cobertas e bem projetadas, possuem uma excelente climatização devido ao seu formato esférico e circulação livre de ar em seu interior,
A reverberação do som em seu interior é muito boa, devido a seu formato esférico, sendo o centro dela o melhor ponto de distribuição desse som. Cúpulas são excelentes para apresentações musicais e teatrais.
É uma estrutura segura que permite que sua fabricação para determinados fins, seja feita por pessoas sem formação em arquitetura ou engenharia
As cúpulas podem ser facilmente montadas e desmontadas por pessoas sem experiência e podem ser usadas em atividades esporádicas, como eventos e guardadas quando não estiverem em uso.
Zomes já foram usadas para uma infinidade de fins e a cada dia surgem mais formas de utiliza-las de mais maneiras, isso se dá devido ao fato de não ser uma estrutura limitante e sim expansiva, permitindo uma utilização muito versátil de seu interior.
Zomes profissionais, devidamente fabricadas e montadas, podem durar muitas e muitas décadas.
A beleza presente nessas estruturas é algo que encanta pessoas de todos os tipos e idades. Sua beleza é uma de suas mais sublimes virtudes.
